segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Jornal Fundamento nº 4

Esperança


Quatro velas estavam queimando calmamente. O ambiente estava tão silencioso que se podia ouvir o diálogo que tratavam.
A primeira disse: - Eu sou a Paz! Apesar da minha luz as pessoas não conseguem manter-me, acho que vou apagar. E diminuindo devagarzinho, apagou totalmente.
A segunda disse: - Eu me chamo Fé! Infelizmente sou muito supérflua. As pessoas não querem saber de Deus. Não faz sentido continuar queimando. Ao terminar sua fala, um vento levemente bateu sobre ela, e esta se apagou.
Baixinho e triste a terceira vela se manifestou: - Eu sou o Amor! Não tenho mais forças para queimar. As pessoas me deixam de lado, só conseguem se enxergar, esquecem-se até daqueles à sua volta que lhes amam. E sem esperar apagou-se.
De repente... entrou uma criança e viu as três velas apagadas. - Que é isto? Vocês deviam queimar e ficar acesas até o fim. Dizendo isso começou a chorar.
Então a quarta vela falou: - Não tenhas medo criança, enquanto eu queimar podemos acender as outras velas, eu sou a Esperança! A criança com os olhos brilhantes pegou a vela que restava e acendeu todas as outras.
"QUE A VELA DA ESPERANÇA NUNCA SE APAGUE DENTRO DE NÓS".